Em Luanda

Bienal acolhe fórum pan-africano para cultura de paz

De 18 a 22 de Setembro, a capital do país acolhe, na Bienal de Luanda, o Fórum Pan-africano para a Cultura de Paz, noticiou o 'Jornal de Angola'. Com um acervo diversificado sobre a literatura afro-brasileira, o destaque vai para a influência dos africanos na construção do Brasil,

Bienal acolhe fórum pan-africano para cultura de paz
D.R.
Nídia Klein, directora do CCBA

Para esta primeira edição da Bienal de Luanda, participam vários países, com destaque para o Egipto, Marrocos, Etiópia, Quénia, Ruanda, Mali, Nigéria, Cabo Verde, República do Congo, RDC, Namíbia, África do Sul, Brasil e Itália.

À semelhança da excelente participação na 9.ª edição da Bienal dos Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorreu de 24 a 28 de Julho, em Luanda, com a participação de vários expositores, o Brasil prevê criar condições para se fazer representar condignamente na Bienal de Luanda.

O Brasil, que participa como convidada, vai representar-se na Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, através do Centro Cultural Brasil - Angola (CCBA).

A directora do CCBA, Nídia Klein, numa conferência de imprensa, em Luanda, mostrou-se convicta de uma boa participação, elogiando o facto de a instituição estar a criar condições para os brasileiros estarem bem representados no evento, com ênfase, entre as comunidades falantes do português.

Segundo a responsável, o Brasil participa como país convidado com um pavilhão no Museu Nacional de História Militar (ex-Fortaleza de São Miguel), no qual promoverá debates, sessões de cinema, apresentação de danças e exposiçõesfotográficas, que retratam as várias missões de paz que aquele país sul-americano desempenhou no continente africano, com destaque para acções humanitárias desenvolvidas em Angola.

Como uma actividade tripartida, organizada por Angola, União Africana e a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a bienal tem como objectivo promover a harmonia e a fraternidade entre os povos, por meio de manifestações culturais e cívicas, capazes de ajudar a integração das elites africanas e representantes da sociedade civil, com as autoridades tradicionais, assim como os artistas, desportistas e intelectuais.

A aliança de parceiros para uma cultura de paz em África faz parte da implementação da Agenda 2030, através da realização dos 17 objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

Para esta primeira edição da Bienal de Luanda, participam vários países, com destaque para o Egipto, Marrocos, Etiópia, Quénia, Rwanda, Mali, Nigéria, Cabo Verde, República do Congo, República Democrática do Congo, Namíbia, África do Sul, Brasil e Itália.

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