Formação avançada

Estudantes vão para Centro Internacional

Angola vai preparar candidatos para concorrerem às bolsas de doutoramento no Centro Internacional para a Formação Avançada em Ciências Fundamentais de Cientistas Oriundos dos Países de Língua Portuguesa, a funcionar em Portugal.

Estudantes vão para Centro Internacional
D.R.
Maria do Rosário Sambo

Maria do Rosário SamboMinistra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação

O centro vai proporcionar bolsas de estudo para doutoramento de investigadores oriundos de países de língua portuguesa.

O Centro, criado com o apoio da Unesco, foi lançado esta semana, em Lisboa, numa cerimónia testemunhada pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, e vai proporcionar bolsas de estudo para doutoramento de investigadores oriundos de países de língua portuguesa.

Segundo a ministra, a importância da participação de Angola no encontro foi conhecer os objectivos do centro e trabalhar no sentido de preparar candidatos nacionais para concorrerem às bolsas de doutoramento.

“Tivemos a oportunidade também de acompanhar a apresentação de estudantes quer de cursos de mestrado quer de doutoramento dos países de língua portuguesa, incluindo Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e de Cabo-Verde, para ter noção de como eles perspectivam o que podem levar aos países de origem a partir do seu trabalho de doutoramento”, ressaltou.

Em declarações à Angop, na quinta-feira, à margem de uma visita efectuada ao Pavilhão Conhecimento Ciência-Viva, a ministra considerou positivo o resultado da visita de dois dias a Portugal, por permitir reforçar a co-operação entre os dois países, no âmbito da educação.

Maria do Rosário Sambo disse que teve encontros com personalidades portuguesas, com quem analisou a possibilidade de colaboração no ensino politécnico, virado para as áreas das engenharias e ciências agrárias.

A ministra referiu que teve ainda encontros com entidades ligadas às áreas do saber, com destaque para responsáveis da Fundação Paciência e Tecnologia, com o objectivo de se inteirar das modalidades e tipos de projectos do ramo da Ciência que podem beneficiar de financiamentos.

“Foram dois dias de trabalho intenso que nos vão ajudar a continuar com a cooperação que temos com Portugal nos domínios do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia. Falamos ainda de uma rede de investigação de interacção dos países do Atlântico, onde Angola também está inserida, que trata de aspectos ligados ao clima. Portanto, o balanço é positivo”, sublinhou.

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