Na Huíla

Polícia mata mulher na tentativa dispersão de populares

Uma mulher, de 32 anos, foi morta a tiro por um agente da polícia nacional, no município de Caluquembe, na Huíla, na sequência de disparos supostamente acidental, efectuados para responder a um alegado apedrejamento feito por populares, disse hoje fonte policial.

Polícia mata mulher na tentativa dispersão de populares
D.R

Numa nota de imprensa o Comando Provincial da Polícia da Huíla explica que o caso ocorreu quando o efectivo tentava dispersar um mercado de venda ilegal de produtos diversos, no bairro Campo da Aviação.

Resistindo a operação, as vendedeiras arremessaram pedras aos agentes que, para conter a violência e dispersar a população revoltada, efectuaram disparos para o ar.

Porém, um dos agentes ter-se-á desequilibrado da viatura em movimento e o disparo atingiu o tórax da cidadã, tendo-lhe causado morte imediata.

A corporação indica que ao aperceber-se do sucedido, o comando local orientou a remoção do cadáver para a morgue do hospital local, contactou a família e junto com a administração prestam os devidos apoios para o funeral.

Informa que foi aberto um processo para determinar as circunstâncias do disparo, para se apurar as responsabilidades civis, criminais e disciplinares.

Em Abril deste ano, um outro protesto contra o encerramento de um mercado informal no município de Caluquembe, a 193 quilómetros do Lubango, resultou em danos a bens públicos e na detenção de 22 elementos.

Ainda no fim-de-semana, foi detido no município da Matala  um cidadão de 28 anos, por suposta prática de crime de violação sexual concorrido de homicídio voluntario contra sua avó de 63 anos.

Segundo informações colhidas de familiares, o crime terá ocorrido no bairro Cahululu, quando o acusado, à noite, dirigiu-se à residência da vítima e após arrombar a janela, introduziu-se na mesma e violou sexualmente a vítima, que momentos depois acabou por morrer.

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