Em Luanda, só vão servir para grandes eventos

Polícia acaba com esquadras móveis

Luanda poderá ficar nos próximos dias sem as 49 esquadras móveis instaladas em diferentes bairros. O projecto já tem 11 anos. A Polícia Nacional pretende apenas que as esquadras garantam a segurança de grandes eventos, como peregrinações, vigílias, jogos, comícios e espectáculos culturais.

Polícia acaba com esquadras móveis

A Polícia Nacional, em Luanda, vai retirar das ruas as esquadras móveis, um projecto criado em Maio de 2007, soube o NG junto da corporação. A polícia, através de um estudo que está a elaborar, fez cálculos e concluiu que manter uma esquadra móvel numa determinada zona acarreta elevados custos de manutenção.

As 49 deixam de estar permanentemente abertas e passam apenas a ser usadas em ocasiões especiais, como no apoio a grandes eventos, por exemplo, as peregrinações à Muxima, vigílias, jogos ou espectáculos musicais, garantindo segurança aos participantes. Terminado o evento, voltam a ficar seladas.

O projecto, quando foi lançado em 2007, enquadrava-se no plano do Comando Provincial da Polícia de Luanda, que visava o “preenchimento dos espaços em que não existiam postos fixos, permitindo ainda um maior contacto entre população e polícias”, segundo o porta-voz, da altura, Divaldo Martins. 

As esquadras foram colocadas em locais considerados ‘estratégicos’ pela polícia e com “maior abundância” da população, servindo de locais para a recolha de queixas dos moradores, mesmo sendo os que não residiam na zona. Em Luanda, foram instaladas 49 esquadras móveis. Apesar de a decisão já ter sido tomada, a fonte do NG, na Polícia Nacional, assume que “se sente um défice no número de queixas relacionadas com ocorrências criminais. São queixas que, em termos de número, não correspondem àquilo que é o sentimento de insegurança manifestado pela população”.

As esquadras móveis funcionam com dois agentes no interior, assessorados por um número de efectivos. Deviam estar equipadas com um sistema de rádio de comunicação, acoplada a uma viatura celular e com condições para a detenção de presos. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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