Nas escolas de ensino primário

Ministra da Educação admite precariedade das condições

A ministra da Educação, Luísa Grilo, admitiu nesta quinta-feira, em Luanda, que são precárias as condições de regresso às aulas presenciais no país, noticia o Jornal de Angola.

Ministra da Educação admite precariedade das condições
D.R
Luísa Grilo, ministra da Educação

“As condições de regresso às aulas presenciais no meu país, sobretudo no Ensino Primário, são precárias”, afirmou a governante, quando discursava na reunião global da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), realizada em videoconferência.

Luísa Grilo acrescentou que, por esta razão, optou-se por um modelo híbrido, alternando as aulas presenciais com o ensino à distância.

“Foi preciso reorganizar os horários lectivos e as turmas, organizando-as em subgrupos de até 30 alunos cada uma e turnos de duas horas e trinta minutos para evitar que as crianças permaneçam muito tempo na escola e garantir o distanciamento físico entre elas”, destacou a governante.

A ministra da Educação disse que, para isso, foi necessário a mobilização de parcerias estratégicas que tem permitido a criação das condições de biossegurança nas escolas, bem como a difusão de aulas na televisão e na rádio para garantir que um maior número de crianças continue a aprender mesmo não estando presente na escola. “Por esta razão, há a capacitação permanente dos professores para serem capazes de se adaptarem à nova realidade e garantir que as aprendizagens ocorram em segurança”, frisou Luísa Grilo, para quem, desta maneira, estão a garantir uma educação de qualidade para todos.

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