Vacinas BCG

Ministério nega rupturas

O Ministério da Saúde nega que haja uma escassez da vacina BCG no país. Ao NG, Alda de Sousa, chefe de secção do Programa Alargado de Vacinação (PAV), da Direcção Nacional de Saúde Pública, assegura que “não há ruptura de nenhum tipo de vacinas há mais de um ano”, contrariando as declarações do secretário de Estado para a Saúde, José Cunha, veiculadas na semana passada, pela agência de notícias Lusa.

Ministério  nega rupturas
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Em entrevista, José da Cunha admitia a escassez de vacinas BCG, afirmando que a situação não constituía um “problema”, tendo em conta que estavam a ser envidados esforços para resolver o problema ainda nesta semana. E que os ministérios da Saúde e das Finanças estevam a fazer esforços para se obter as vacinas o “mais rápido possível”. Reconheceu que, caso o dinheiro não seja disponibilizado atempadamente, o fornecedor poderia dar as vacinas a crédito.

Alda de Sousa afirma que, sendo verdade as declarações do secretário de Estado, “foi uma pergunta por indução e que o mesmo apenas acabou por responder”. “Quando vimos a entrevista, mandámos o inventário de vacinas ao secretário de Estado”, revela, garantindo que o país “dispõe de todas as vacinas” inseridas no calendário nacional de vacinação.