A 19 deste mês

Luís Mendonça lança 'Se os ministros morassem no musseque'

O escritor José Luís Mendonça lança, a 19 deste mês, a nova obra literária intitulada “Se os ministros morassem no musseque”.

Luís Mendonça lança
D.R.

 

Cinco anos depois do lançamento de 'O reino das Casuarinas', o escritor lança um romance com duas histórias narradas em paralelo, em que o narrador autodigético, Nkuku, conta a sua experiência traumática desde o início da luta de libertação, em 1961, até 1987, e a história da fundação, na Floresta da ilha de Luanda, de um Reino, cuja população é composta por sete doentes mentais, governados por uma mulher, a Rainha Eutanásia.

O autor avança que o livro é uma homenagem a essa classe de sombras que ninguém vê passar no tempo.

José Luís Mendonça considera que “o registo histórico que a obra fixa é essencial para contrariar o branqueamento do passado, elevando a heróis as vítimas e o homem anónimo”.

Considera ainda que a localização espacial do romance na Floresta da Ilha é um planfleto contra a destruição ecológica da Ilha de Nossa Senhora do Cabo.

“É uma homenagem às casuarinas, essas belas árvores coníferas da nossa terra”, reforça.

Natural do Golungo Alto, Kwanza-Norte, José Luís Mendonça tem obras como 'Chuva Novembrina', com a qual venceu, em 1981, o prémio Sagrada Esperança, 'Um Voo de Borboleta no Mecanismo Inerte do Tempo'.

Em 2015, foi-lhe outorgado o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria de Literatura.

Actualmente dirige e edita o Jornal Cultura, quinzenário de Artes e Letras, e desenvolve projectos de fomento da leitura e da aprendizagem da língua veicular nas escolas e junto de organizações juvenis.

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