Consórcio internacional de jornalistas revela nova investigação

Nove angolanos 'apanhados' no 'Pandora Papers'.

Nove angolanos constam na lista do mais recente escândalo global denominado 'Pandora papers', divulgado pelo consórcio internacional de jornalistas.

Nove angolanos
D.R.

O Consórcio envolve centenas de magnatas, políticos, artistas e desportistas e apesar, de Angola entrar no mapa dos países 'apanhados', os nomes dos nove envolvidos ainda não foram ainda divulgados.

Além dos angolanos, surgem os nomes de mais 13 políticos lusófonos, três portugueses, nove brasileiros, entre eles, o actual ministro da Economia; Paulo Guedes, e um moçambicano.

Também os presidentes do Quénia, Uhuru Kenyatta, da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, e do Gabão, Ali Bongo Ondimba, surgem também na lista. O presidente queniano e seis membros da sua família são denunciados por deterem, em segredo, pelo menos 11 empresas no estrangeiro, uma das quais avaliada em 30 milhões de dólares.

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação publicou um novo trabalho no qual revela que 35 líderes mundiais (actuais e antigos) e mais de 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, esconderam fortunas de milhares de milhões de dólares. 14 estão no activo e 21 líderes que já não estão no poder e que também ocultaram propriedades e rendimentos.

 A nova investigação do consórcio (ICIJ, na sigla em inglês), denominada 'Pandora Papers' põe a descoberto os segredos financeiros de políticos e magnatas.

Segundo o jornal português Expresso, que faz parte do consórcio, há três portugueses envolvidos: os antigos ministros Nuno Morais Sarmento e Manuel Pinho e o advogado e antigo deputado socialista Vitalino Canas.

Entre os nomes referidos na investigação, encontram-se o rei Abdallah II da Jordânia, o primeiro-ministro da República Checa, Andrej Babis, e o presidente do Equador, Guillermo Lasso, revela a investigação, publicada em órgãos de informação como The Washington Post, BBC e The Guardian.

O ICIJ baseou a sua investigação numa “fuga sem precedentes”, que envolve cerca de dois milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, considerada a “maior parceria da história do jornalismo”.

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