No Dia 1 de Junho

UNICEF pede atenção redobrada à criança

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) encorajou, esta segunda-feira, o Governo angolano a continuar a realizar acções, para evitar que a pandemia da Covid-19 se "transforme numa crise para os direitos da criança".

UNICEF pede atenção redobrada à criança
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Em mensagem alusiva ao Dia Mundial da Criança (1 de Junho), a UNICEF destaca a necessidade de se assegurar que as crianças e famílias tenham acesso à água, a condições de saneamento e higiene, à vacinação de rotina, às consultas pré-natal e aos serviços de nutrição.

A instituição solicita também o Executivo o contínuo apoio às famílias, por meio de programas de protecção social, para combater a violência, exploração e abuso de crianças.

A organização reitera a responsabilidade partilhada entre as famílias, sociedade civil, líderes políticos, parceiros privados, organizações e doadores internacionais para se garantir o apoio necessário ao bem-estar dos petizes.

O UNICEF reconhece que, desde a ratificação da Convenção sobre os Direitos da Criança (1990), apesar dos inúmeros desafios económicos, políticos e sociais, Angola tem dado passos significativos para assegurar o desenvolvimento integral da criança.

"Por meio de uma agenda nacional orientada pelos 11 compromissos com a criança, os líderes políticos, parceiros internacionais, parceiros privados e sociais partilham responsabilidades, a fim de tornarem a criança uma prioridade absoluta", lê-se na mensagem.

Conforme o documento, é urgente que todos os angolanos reafirmem o seu compromisso com a criança, por ser a única via para se evitar uma crise maior que a crise da Covid-19, destacando a urgência em se potencializar o capital humano e reforçar a descentralização e convergência de serviços sociais.

A organização destaca o apoio às acções de redução do impacto da pandemia, particularmente no reforço e expansão do Sistema de Protecção Social, com vista a redução dos efeitos do choque económico e social na vida das famílias.

Dados disponéveis indicam que as crianças constitutem a ser maioria da população angolana, sendo que mais de 50 por cento da população tem menos de 18 anos de idade.

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