Bastonário ainda não foi eleito este mês

Médicos adiam eleição para Abril

A eleição do bastonário da Ordem dos Médicos de Angola foi adiada para Abril. Os especialistas previam eleger o sucessor de Carlos Alberto Pinto de Sousa, a 14 de Fevereiro, mas, pelo consenso de todos e a nomeação tardia da nova comissão eleitoral, os prazos foram prorrogados para mais um mês.

Médicos adiam eleição para Abril
Manuel Tomás
bastonário cessante da Ordem dos Médicos de Angola

A Ordem dos Médicos de Angola foi criada em 1991 e o próximo candidato eleito será o quinto que vai dirigir a organização. O actual não concorre à sua sucessão.

As eleições na Ordem dos Médicos de Angola, previstas para 14 deste mês, foram, de novo, remarcadas, desta vez, para 8 de Abril. A comissão eleitoral definiu também o período de 25 de Fevereiro a 27 de Março como de campanha eleitoral.

De acordo com a organização, a remarcação da data das eleições deveu-se à criação “tardia” da nova comissão pelo Ministério da Saúde, já que a anterior tinha sido contestada pelos médicos Elisa Gaspar, Mário Fresta e Miguel Benttecourt Mateus. Os três candidatos denunciaram “irregularidades” na condução do processo, que colocaria em causa o funcionamento da organização.

Estas alegadas irregularidades estavam relacionadas com a nomeação, considerada “ilegal”, da Comissão Eleitoral, “não obedecendo ao estabelecido nos estatutos nem mesmo a eleição do seu presidente, bem como erros na constituição das comissões eleitorais provinciais, publicação dos cadernos eleitorais e o cumprimento do calendário por ela mesma aprovado”.

Os candidatos haviam perdido a confiança na Comissão Eleitoral, então liderada pelo bastonário cessante, Carlos Alberto Pinto de Sousa, tendo iniciado o processo com “vícios, transgressões graves e atropelo aos estatutos”.

Podem votar os 6.479 profissionais inscritos na Ordem dos Médicos de Angola, sendo Luanda o maior espaço eleitoral, com 5.610 eleitores, ou seja, 61 por cento. Do total dos médicos na Ordem, 5.491 são angolanos e 988 estrangeiros. Além de Luanda, Huíla, Huambo, Cabinda e Benguela também registam grande número de eleitores.

A Ordem dos Médicos de Angola foi criada em 1991 e o próximo candidato eleito será o quinto que vai dirigir a organização. O actual não concorre à sua sucessão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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