Em dois meses

Mais de três mil trabalhadores despedidos

Pelo menos, 3.728 pessoas viram extintos os seus postos de trabalho e suspensos contratos laborais, nos últimos dois meses, pelo facto das empresas apresentarem "graves problemas de tesouraria", agravados pela covid-19, informou hoje, em Luanda, a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias.

Mais de três mil trabalhadores despedidos

Durante abertura do encontro de auscultação com empregadores, a ministra referiu que a situação da covid-19 tem reflectido negativamente na vitalidade das empresas e execução de determinadas políticas, com referência para o fomento ao emprego, facto que motivou a aprovação das medidas imediatas de alívio aos efeitos económicos e financeiro provocado pela pandemia.

 Por sua vez, os empregadores apontaram como motivações para os despedimentos e suspensões das relações jurídico-laborais, a não existência de um fundo de garantia para fazer face actual situação da covid-19 no país.

Na sua maioria empresas prestadoras de serviço no ramo petrolífero, construção civil, indústria e comércio, alegaram a carência na compra de matéria-prima e a perca de clientes como as causas da perca de recursos financeiro para sustentar as despesas com recursos humanos.

Segundo a directora dos recursos humanos da empresa Sonamer Perfurações e Pride Foramer, Ana Pizarro, cerca de 380 trabalhadores poderão perder o emprego caso não se encontre uma solução para mitigar a situação financeira que as duas empresas vivem.

“Nós não temos rendimentos para manter esses postos de trabalho, mas nada será feito antes do levantamento do Estado de Emergência”, referiu.

No seu entender, é necessário que o Estado crie um fundo de desemprego no sentido de aliviar a situação que se vive actualmente e que poderá pior nos próximos tempos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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