Campanha da Polícia procura sensibilizar cidadãos

Mais de quatro mil mortos por ano

Em seis anos, as estradas nacionais fizeram mais de 26 mil vítimas mortais. São dados da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT). Só este ano, já morreram 1.776 pessoas.

Mais de quatro mil mortos por ano
Santos Sumuesseca
DNVT lança campanha de sensibilização à sinistralidade
Carlos Duarte

Carlos DuartePCA da nossa Seguros

Tem havido uma tendência generalizada de aumento das taxas de sinistralidade.

De 2011 a 2017, morreram mais de 26 mil pessoas e mais de 100 mil ficaram feridas, vítimas de diversos acidentes nas estradas nacionais. No mesmo período, foram registados 30 mil atropelamentos, sete mil capotamentos e 22 mil colisões de viaturas. Os acidentes são considerados a segunda causa de morte em Angola, sendo ultrapassados apenas pela malária.

Estes números foram divulgados pela Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), que destaca que só nos nove meses deste ano foram registadas 1.776 mortes nas estradas e 8.484 pessoas ficaram feridas em 8.301 acidentes.

Para diminuir essas cifras, a DNVT lançou uma campanha de sensibilização e mobilização e de combate à sinistralidade, denominada ‘Segurança Rodoviária, Somos Todos Responsáveis’. A campanha vai ter a duração de dois anos e decorre em quatro fases, de seis meses cada uma. A primeira fase, lançada este mês, é a da mobilização, decorre até Maio. A segunda, de sensibilização, vai de Junho a Novembro de 2019. A terceira, de prevenção, de Dezembro a Maio de 2020. E a quarta é a da educação, entre Junho e Novembro de 2020.

Durante o lançamento da campanha, o segundo comandante geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Salvador Rodrigues ‘Dodó’,  considerou que se deve aconselhar “aqueles que nos são próximos, de que é preferível chegar tarde a um local, mais seguro, a não chegar ao destino”.

O presidente do Conselho de Administração (PCA) da Nossa Seguros, Carlos Duarte, considerou a sinistralidade rodoviária, apesar de ser tida como a segunda causa de mortes em Angola, a “primeira razão” de mortes entre os jovens. O responsável salienta que tem “havido uma tendência generalizada de aumento das taxas de sinistralidade”, nos últimos anos, sendo Luanda e Benguela as províncias com índices mais elevados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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