No âmbito do repatriamento voluntário

Mais de mil refugiados repatriados para RDC

O número de refugiados que já se encontram na província do Kassai Central (República Democrática do Congo), no âmbito do repatriamento voluntário e espontâneo, iniciado segunda-feira, 19, com apoio do governo angolano, subiu para 1.466.

Mais de mil refugiados repatriados para RDC
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Repatriamento começou na segunda-feira.

Segundo o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do governo da Lunda-Norte, António Mussumar, dentro de dias chegam mais viaturas para acelerar o processo e permitir que, num curto espaço de tempo, os 18.800 refugiados sejam repatriados.

Três camiões continuam a garantir o transporte dos 18.800, dos 23.684 refugiados que decidiram, unilateralmente, voltar ao seu país de origem, desde a madrugada do último domingo. O primeiro grupo, composto por 1.066 refugiados, foi repatriado na segunda-feira.

O grupo já repatriado, inclui 645 crianças, 306 mulheres e 645 homens, que durante o percurso de aproximadamente três horas, até a fronteira do Tchicolondo, contam com asseguramento dos efectivos da Polícia Nacional, alimentação e água, disponibilizados pelo governo angolano.

Segundo o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do governo da Lunda-Norte, António Mussumar, dentro de dias chegam mais viaturas para acelerar o processo e permitir que, num curto espaço de tempo, os 18.800 refugiados sejam repatriados.

No total, estavam assentados no Centro de Acolhimento do Lóvua 23.684 refugiados, desde Maio de 2017, entre os quais 11.648 crianças e 600 mulheres grávidas.

A migração dos mais de 35 mil cidadãos congoleses, em desespero, para Angola, derivou da violência extrema e generalizada causada por tensões políticas e étnicas na RDC em Maio de 2017.

 

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