A partir do dia 16 deste mês

Mais de dois mil refugiados aderem ao repatriamento organizado

Mais de dois mil refugiados congoleses democratas assentados no campo do Lóvua, Lunda-Norte, serão repatriados, de forma organizada, a partir do dia 16 de Setembro do ano em curso, numa acção coordenada pelo Alto Comissariado das Nações Unidades para os Refugiados (ACNUR).

Mais de dois mil refugiados aderem ao repatriamento organizado
D.R

O grupo de refugiados tem como destino as províncias do Kassai e Kassai Central, na República Democrática do Congo, de onde são originários.

No quadro desse processo cada emigrado deverá receber um kit de reintegração e cerca de 200 dólares norte-americanos, assegurados pelo ACNUR que cria, igualmente, as condições de transportes, alimentação, assistência médica, bem como oferece água e proporciona centros de trânsitos.

Esse grupo, um total de 700 famílias, não aderiram ao repatriamento voluntário e espontâneo, que teve início a 19 de Agosto.

São no total 18.800, dos 23.684 refugiados que decidiram, unilateralmente, regressar no seu país de origem, tendo já regressado 11.910 até terça-feira, 3,deste mês .

Tham Daniel Roger, responsável do escritório do ACNUR na Lunda-Norte, afirmou que estão a ser criadas as condições para que o processo decorra sem sobressaltos.

Informou que uma equipa do ACNUR está a registar os refugiados e/ou famílias que queiram aderir ao repatriamento organizado e aqueles que querem permanecer em Angola.

A migração dos cidadãos congoleses para Angola derivou da violência generalizada causada por tensões políticas e étnicas na RDC, em 2017.

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