RADICAIS QUEREM MULHERES EM CASA

Jornalistas afegãs mortas por extremistas

Director de estação de rádio e televisão diz que esta é uma luta contra terroristas, extremistas e os que querem reconstruir o Afeganistão.

Jornalistas afegãs mortas por extremistas

"Morreram todas. Elas iam para casa a pé quando foram atingidas" afirma em declarações à AFP.

Três mulheres, que trabalhavam para uma rádio e uma televisão local do Afeganistão foram mortas, na cidade de Jalalabad, na quinta-feira.

De acordo com o director da estação televisiva, Zalmai Latifi, as mulheres foram mortas em dois ataques diferentes, no momento em que saíam do seu local de trabalho.

"Morreram todas. Elas iam para casa a pé quando foram atingidas" afirma em declarações à AFP.

Ao todo, são já quatro as profissionais desta estação que foram mortas no último mês. Segundo a BBC, as vítimas foram vítimas de grupos extremistas que continuam a  acreditar que as mulheres devem trabalhar em casa.

"Esta é uma batalha contra extremistas, terroristas e os que querem reconstruir o Afeganistão. Os extremistas não querem algo deste género, porque para eles o lugar das mulheres é em casa", afirma Zalmai Latifi.

A primeira vítima foi a pivot Malala Maiwand. Seguiram-se Shaknaz, Mursal e Saadia. Hoje, as secretárias de trabalho são memoriais de homenagem.

Na sequência do sucedido, e pela segurança, todas as mulheres que trabalhavam nesta estação foram dispensadas.

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