Na Somália

Grupo armado assassinou oito trabalhadores humanitários

Oito trabalhadores humanitários, "muito jovens", foram raptados e mortos por um grupo armado fora da capital da Somália, Mogadíscio, anunciou o governo.

Grupo armado assassinou oito trabalhadores humanitários
D.R.

 

Numa declaração, o ministro dos Assuntos Humanitários, Hamza Said Hamza, condenou a "execução brutal" no distrito de Balcad, acrescentando que os ataques contra os trabalhadores humanitários ameaçam o acesso à tão necessária ajuda, especialmente durante a pandemia da covid-19.

O grupo armado não foi identificado. A Somália continua ameaçada pelo grupo extremista Al-Shabab, com ligações à organização que tem sido hostil aos trabalhadores humanitários.

O ataque ocorreu numa instalação de saúde gerida por uma organização não-governamental local, a Fundação Zamzam. Numa declaração, a fundação afirmou que os trabalhadores foram raptados por homens armados na quarta-feira à tarde e que os seus corpos foram encontrados na quinta-feira.

O responsável do estado de Hirshabelle, a norte de Mogadíscio, Mohamed Abdi Ware, ele próprio um antigo trabalhador humanitário, descreveu as mortes como "as mais dolorosas" e anunciou que tinha nomeado uma equipa para investigar o ataque.

O gabinete da Organização Mundial de Saúde na Somália condenou o ataque "bárbaro e hediondo".

A Somália continua a ser um dos lugares mais perigosos do mundo para os trabalhadores humanitários.

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