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Governo de Moçambique e Renamo assinam acordo de paz

O governo de Moçambique e a Renamo, principal partido da oposição, assinam na terça-feira, 6, o acordo final de paz e reconciliação, disse esta segunda-feira à Lusa fonte da Presidência moçambicana.

Governo de Moçambique e Renamo assinam acordo de paz
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Trata-se do terceiro acordo entre o governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma de 1992 e do acordo de cessação das hostilidades militares.

De acordo com a mesma fonte, o acordo será assinado na Praça da Paz, em Maputo, às 16 horas locais (15 horas em Luanda).

Na passada quinta-feira, o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, assinaram o acordo de cessação das hostilidades na Gorongosa, província de Sofala, centro do país, para acabar, formalmente, com os confrontos entre as forças governamentais e o braço armado do principal partido da oposição.

Trata-se do terceiro acordo entre o governo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e a Renamo, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz de Roma de 1992 e do acordo de cessação das hostilidades militares em 2014, na sequência de uma nova vaga de confrontos entre as duas partes.

No domingo, o líder do braço armado da Renamo que contesta a liderança do partido recusou entregar as armas no quadro do acordo de cessação de hostilidades assinado com o Governo sem que seja eleito um novo presidente da formação política.

“Nós vamos eleger o nosso presidente e só depois é que vamos entregar as armas”, disse Mariano Nhongo, general da Renamo, que deixou um aviso ao governo e ao actual líder do partido, Ossufo Momade: “Não [nos] enganem, os militares estão do meu lado”.

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