Quénia

Funcionários do ACNUR acusados de burlar refugiados

Funcionários do ACNUR acusados de burlar refugiados
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Campo de refugiados de Dabaab, no Quénia.

Denúncias dão conta que alguns funcionários do ACNUR pedem entre 20 e 200 dólares para validar o repatriamento de cada membro da família.

Funcionários do ACNUR do campo de refugiados de Dabaab, no Quénia, estão a ser acusados de vender bens de primeira necessidade aos deslocados, noticia o ‘The Guardian’.

 “No Quénia, os funcionários do ACNUR estão a vender aos refugiados todos os serviços gratuitos, uma corrupção endémica que aumenta o sofrimento dos refugiados”, escreve.

De acordo com o jornal, desde Março de 2019 que os refugiados do campo de Dabaab, o maior do mundo, estão a passar mal.

Os deslocados somalis consideram a decisão do executivo queniano um “duplo castigo contra si”, porque, além das incertezas, são obrigados a pagar aos agentes do ACNUR.

Denúncias dão conta que alguns funcionários do ACNUR pedem entre 20 e 200 dólares para validar o repatriamento de cada membro da família.

Cecile Pouilly, porta-voz da organização das Nações Unidas, considerou tais informações inéditas para a sua instituição.

De acordo com o funcionário da ONU no Quénia, os refugiados podem denunciar o erro de um membro do pessoal do ACNUR, de um parceiro ou de um contratante, preenchendo um formulário Web, utilizando das caixas de sugestões disponíveis em todos as secretarias do ACNUR ou apelar ao serviço gratuito de assistência telefónica.

O governo queniano decidiu encerrar o campo, depois de um ataque dos islamistas shebab, e alguns refugiados correm o risco de serem expatriados.

 

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