Em Cabinda

Falta de assistência e de raça causa morte de aves

Pelo menos, 306 pintos dos 600 entregues, em Maio deste ano, a ex-militares no município de Cacongo, no âmbito do programa de fomento avícola e agro-pecuário, morreram por falta de acompanhamento e de ração.

Falta de assistência e de raça causa morte de aves
D.R

Em  Maio deste ano, na aldeia de Santu Munu, na comuna de Dinge-Cacongo, foi lançado o programa de criação, reprodução e consumo de aves, sendo os beneficiários os ex-militares.

Catorze ex-militares, ao nível da comuna de Dinge, beneficiaram de 40 pintos depois de erguerem os galinheiros para a concretização do programa em benefício das comunidades locais.

Passados cerca de 4 meses, os beneficiários lamentam devido aos constrangimentos com as mortes constantes das aves, alegando falta de acompanhamento dos técnicos veterinários da secretaria provincial da agricultura e as falhas no processo de distribuição da ração.

Em declarações à Angop, o coordenador da aldeia de Santu Muno, José Chibimda, considera a situação preocupante, pois reduz o impacto das expectativas pelo qual foi concebido o programa, no âmbito do fomento da avicultura e agropecuária nas comunidades e no combate à fome e à pobreza.

O ancião aponta que caso houvesse um acompanhamento da parte dos técnicos da agricultura e da ração, nesta altura os pintos estariam na fase de produção de ovos e galinhas para a venda e distribuição.

Cabinda beneficiou de mais de 30 mil pintos no âmbito do programa de apoio aos ex-militares, dispõe de duas novas chocadeiras com  capacidade para produzir 112 mil pintos de raça ‘caipira’, num período aproximado de 21 dias.

Instalada no Centro de Formação Profissional Cidadela Jovem de Sucesso, na comuna do Dinge, município de Cacongo, a 60 quilómetros a Norte de Cabinda, a produção de pintos através destas chocadeiras será, numa primeira fase, distribuída aos antigos combatentes e famílias do meio rural, para potenciar a sua fonte de renda.

Dependentemente do evoluir no processo de criação, os beneficiários poderão receber de 40 a 100 pintos.

Para o sucesso do programa, o governo da província orientou os técnicos, em especial os ligados a medicina veterinária, para garantir a saúde das aves.

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