Angola quer deixar de importar derivados de petróleo

A construção de refinarias em Cabinda, Soyo e Lobito, bem como a triplicação da capacidade de refinação de Luanda, entre outras acções, vão reduzir as despesas e a contínua importação de derivados do crude, afirmou nesta quinta-feira o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo.

Angola quer deixar de importar derivados de petróleo
D.R.
Diamantino Azevedo.ministro dos Recursos Minerais e Petróleo

 

Oitenta por cento dos derivados de petróleo consumidos no país são importados e a intenção do Governo é contrapor esta situação, disse o titular do sector.

O governante, que discursava na abertura do IV Conselho Consultivo Ministério, que decorre em Cabinda sob o lema 'Competitividade, Transparência e Eficiência no Sector dos Recursos Minerais e Petróleos, Remodelação e Modernização', afirmou que o sector está a trabalhar para dar outro alento às políticas de hidrocarbonetos e minerais no país.

Quanto aos minerais, Diamantino de Azevedo disse haver concursos públicos para trabalhos de prospecção de ouro, fosfato e outros mineiros nas províncias de Cabinda, Zaire e Huíla.

Por seu turno, o governador de Cabinda, Marcos Nhunga, disse ser "oportuno" a escolha de Cabinda para a realização do IV Conselho Consultivo do MIREMPET tendo em conta as projecções que esta região tem ligado com a construção da Refinaria de Petróleo do Malembo e das vantagem a surgir sobre os resultados do modelo.

Participam do conclave, que termina ainda hoje, secretários do Estado do sector dos Recursos Minerais e Petróleos, presidentes dos Conselhos de Administração da Sonangol e dos Petróleo e Gás, especialistas do ramo, representantes das operadoras de ramas em Angola e empresários de prestação de serviços à indústria petrolífera.

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