Garante vice-governador do BNA

Importações em Angola reduzem em 10 por cento

  • Dec 11, 2019 às 15:39

De Janeiro a Outubro deste ano, o volume das importações totais do país baixou em 10 por cento em comparação ao período homólogo, avançou, hoje, o vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Tiago Dias.

Importações em Angola reduzem em 10 por cento
D.R.
Tiago Dias.

Tiago Dias.Vice-governador do BNA

Se não tivéssemos reduzido as importações, a conta corrente iria apresentar um défice e, consequentemente, teríamos um impacto extremamente negativo na balança de pagamentos do país.

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Segundo o responsável, durante uma conferência de imprensa sobre o 'Financiamento à Economia', promovido pelo Ministério da Economia e Planeamento, tal redução resulta  das medidas tomadas pelo Executivo.

Só em termos de importação de alimentos, o banco central observou uma redução na ordem dos 21,7 por cento, quando comparado ao  mesmo período (Janeiro a Outubro) de 2018.

Para Tiago Dias, se tais medidas não fossem adoptadas, o país assistiria a um agravamento na conta corrente  da balança de pagamentos, e, no período em referência, as receitas das exportações apresentariam uma redução na ordem dos 19,4 por cento.

“Se não tivéssemos reduzido as importações, a conta corrente iria apresentar um défice e, consequentemente, teríamos um impacto extremamente negativo na balança de pagamentos do país”, apontou o vice-governador do BNA.

Em 10 meses (de Janeiro a Outubro deste ano),  foram gastos 1.000 milhões 339 milhões, 300.500 dólares para a importação de bens da cesta básica e outros produtos  prioritários.

Deste valor, 205 milhões, 225.402 dólares  foram gastos na aquisição de arroz, 204 milhões, 431.324 para a compra de carne de frango, 186 milhões, 190.957 para óleo de palma.

Foram ainda gastos, neste período,  137 milhões, 400.182 dólares na aquisição de açúcar e 124 milhões, 779.215 dólares na importação de farinha de trigo, entre outros produtos.

Tendo  em conta o volume das importações, refere, o Estado busca novas soluções para  que o país deixe de depender do exterior, "uma vez que tem capacidade para tal".

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