DIA DA PAZ E RECONCILIAÇÃO NACIONAL

Vice-Presidente apela para "a defesa da paz e da unidade nacional"

O vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, realçou, neste domingo, a necessidade de o país defender a paz e a unidade nacional, com vista a homenagear os milhares de jovens que lutaram por uma Angola una, indivisível, independente e soberana.

Vice-Presidente apela para "a defesa da paz e da unidade nacional"
D.R.

 

Nas comemorações do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, que se assinala a 4 de Abril, Bornito de Sousa afirmou que os angolanos valorizam, mais do que ninguém, os benefícios da paz e da estabilidade política e social.

O vice-Presidente lembrou que quase três décadas depois da proclamação da Independência Nacional, e após várias tentativas e acordos falhadas, o 4 de Abril de 2002 encerrava uma das mais longas guerras fratricidas de que o mundo tem memória.

O acordo entre o Governo do MPLA e a Unita deu a Angola e aos angolanos uma nova oportunidade de vida, sublinhando que uma das grandes lições do processo que conduziu à paz é que não se consegue nada honroso e digno de valor sem o minímo de empenho, esforço e sacrifício.

No acto que decorreu em Cabinda, Bornito de Sousa desencorajou a tentação de privilegiar as coisas fáceis, o imediatismo e a lei do menor esforço.

Indicou como objectivos comuns e legítimos a melhoria da qualidade de vida para as famílias, ensino, saúde, dos serviços públicos, a justa distribuição dos rendimentos nacionais, bem como uma economia forte, dinâmica, desenvolvida e diversificada. 

O vice-Presidente da República acredita que os projectos e programas do Executivo vão contribuir para o bem-estar, melhoria da qualidade de vida, elevação dos índices de desenvolvimento humano e a criação de empregos, sobretudo para a juventude.

Adiantou que alguns dos projectos em curso em Angola terão impacto nos países vizinhos e na região central de África, como são os casos do terminal marítimo de passageiros, a rampa de atracagem de Ferryboats, o terminal de águas profundas do Caio e a construção da refinaria, todos em Cabinda.

Bornito Sousa valorizou também a centenária igreja de São Tiago Maior da missão Católica de Lândana, já classificada como Património Cultural Nacional.

Após reconhecer os constragimentos impostos pela situação financeira do país e pela crise da pandemia da covid-19, manifestou-se esperançoso na força de vontade, determinação dos jovens e empreendedores.

Apontou o turismo como um dos potenciais de Cabinda que possui a floresta do Maiombe, uma rica cultura, gastronomia, tradição, sítios históricos  e lugares de memória  ligados à luta de libertação nacional.

"Em 2022, assinalaremos 20 anos de Paz e de Reconciliação Nacional", adiantou o vice-Presidente, indicando 2022 será igualmente marcado pelas Eleições Gerais e pelo Centenário do nascimento do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto.

Este ano, as comemorações dos 19 anos da Dia da Paz e Reconciliação Nacional decorrem em todo o território nacional sob o lema 'Angola - paz, unidade nacional e democracia'.

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