Universidades angolanas de fora das 300 melhores de África

Jul 21, 2021 às 10:58

Nenhuma universidade angolana consta entre as 300 melhores de África, segundo o ranking de 2021 da Webometrics.

Universidades angolanas de fora das 300 melhores de África

D.R.

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O sistema classifica as universidades em todo o mundo e leva em conta o volume do conteúdo da instituição na web, a visibilidade e o impacto das publicações on-line.

Entre as quase duas mil instituições do ensino superior analisadas, a melhor classificada angolana aparece na posição 312 e trata-se da Universidade Agostinho Neto (UAN), que no ranking mundial aparece na posição 7.376. Alguns números abaixo, na posição 511, aparece a Universidade Católica de Angola (Ucan).

Outras universidades angolanas fazem parte deste ranking, é o caso da Universidade Óscar Ribas (UOR) na posição 738, a Independente (Unia) na 806 e a Metodista (UMA) na posição 900. Estas, segundo o ranking, completam o ‘top 5’ das instituições nacionais mais bem posicionadas.

Quase no fim da lista, como pior instituição angolana, surge a Universidade Internacional do Cuanza (Unic), na posição 1.840.

Na avaliação às instituições angolanas, o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (Isptec) foi considerado o organismo mais transparente do País. Para esta última classificação, foram analisados parâmetros como o impacto, transparência/abertura e excelência.

O Ranking Web ou Webometrics é o maior ranking académico de IES que oferece semestralmente um exercício científico independente, objectivo, gratuito e aberto para fornecer informações multidimensionais, actualizadas sobre o desempenho de universidades de todo o mundo.

O economista e director do Centro de Estudos e Investigação Científica (Ceic) da Ucan, que aparece na posição 511, lamenta as dificuldades financeiras por que passam as instituições no país que condicionam a investigação científica. Para Alves da Rocha, a solução passa pelo apoio financeiro, organização e trabalho.

Já para Filipe Zau, reitor da Unia, que aparece no ranking na posição 806, justifica a posição com o facto de a maior parte dos docentes universitários terem somente a licenciatura.

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