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Superior Tribunal de Justiça é alvo de pirataria cibernética

Um alegado ataque cibernético realizado por 'hackers' contra os sistemas informáticos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão de terceira instância do Brasil, deixou funcionários sem acesso a processos, correio electrónico e sistemas internos.

Superior Tribunal de Justiça é alvo de pirataria cibernética
D.R

O problema começou na terça-feira, ainda não foi resolvido e, segundo informações publicadas no site do próprio STJ, que está bloqueado, o órgão funcionará em regime de plantão até a próxima segunda-feira.

O tribunal também confirmou que foi alvo de um ataque, frisando que o regime de plantão e as medidas de segurança impostas após o incidente "foram adotadas em razão de uma invasão detectada na rede de informática do tribunal na tarde de terça-feira, quando estavam em andamento as sessões por videoconferência das seis turmas julgadoras".

O STJ já accionou a Polícia Federal brasileira para avalia a extensão dos danos e peritos apuram se os responsáveis pela invasão criptografaram informações processuais e administrativas, o que dificultaria a recuperação de dados.

"Enquanto se investiga qual é a extensão desse ataque e quais foram os prejuízos causados, o STJ está trabalhando com a Policia Federal, com órgãos de inteligência, para descobrir, responsabilizar os autores e retornar aos trabalhos", disse Nefi Cordeiro, juiz do STJ, ao jornal Folha de S.Paulo.

O ministério, porém, explicou que embora não tenha descoberto a origem do problema, não há indícios de que o mesmo foi causado por um ataque externo.

“O Ministério da Saúde (MS) identificou a existência de vírus em algumas estações de trabalho na manhã desta quinta-feira e, por motivos de segurança, o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) bloqueou o acesso à internet, bem como às redes e aos sistemas de telefone, evitando, assim, a propagação do vírus entre os computadores da pasta”, lê-se no comunicado.

“Até o momento, não há indícios de que o vírus seja uma tentativa de invasão, pois não houve danos à integridade dos dados”, concluiu o governo brasileiro.

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