Reorganização da rede de instituições públicas do ensino superior

Malanje e Namibe podem ter novas universidades

O Conselho de Ministros aprovou nesta quarta-feira, dois Decretos Presidenciais, propostos pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, que vão reorganizar a rede de instituições públicas de ensino superior, com a revogação da divisão do país em regiões académicas e a criação de três novas universidades.

Malanje e Namibe podem ter novas universidades
D.R

Os decretos fazem uma reorganização das instituições de ensino superior existentes, sejam universidades, institutos superiores ou escolas superiores, procurando, ao máximo, agregar instituições que estão numa dada localidade e que sejam autónomas.

O objectivo é fazer com que a gestão das mesmas seja mais eficiente em termos de partilha de recursos.

A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, confirmou o aval para a construção de três novas universidades. Do Namibe, que vai resultar da fusão da Academia de Pescas e de Ciências do Mar. A Universidade do Namibe vai incorporar a Escola Superior Pedagógica do Namibe e a Escola Superior Politécnica do Namibe, que actualmente são unidades orgânicas da Universidade Mandume.

A outra universidade vai chamar-se Rainha Njinga Mbande e estará em Malanje. Vai congregar a Faculdade de Medicina, que era uma unidade orgânica da Universidade Lueji A'Nkonde, cuja sede está no Dundo, onde está a reitoria, três instituições autónomas, nomeadamente o Instituto Superior Politécnico, a Escola Superior Politécnica e o Instituto Superior Tecnologia Agro-Alimentar.
A outra vai nascer na capital do país e vai chamar-se Universidade de Luanda, com as Faculdades de Artes, de Serviço Social e dois institutos de natureza politécnica, nomeadamente o de Tecnologias de Informação e Comunicação e de Gestão Logística e Transporte.

Maria do Rosário Sambo disse que o segundo diploma vem regulamentar o estatuto da carreira docente do ensino superior, que prevê que as instituições de ensino superior contratem, de forma especial, profissionais, sejam eles professores ou especialistas nas diferentes áreas.

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