PARA LIMPEZA DE LUANDA

Mais de 30 empresas apresentam propostas

Trinta e nove empresas apresentaram propostas para a recolha dos resíduos sólidos na província de Luanda, depois do GPL ter lançado, a 24 de Fevereiro deste ano, o Procedimento de Contratação Emergencial para Concessão de Serviços de Limpeza Pública.

Mais de 30 empresas apresentam propostas

As 39 empresas concorrentes, que tiveram como prazo limite de entrega dos documentos o dia9 de Março, enviaram as suas propostas para  a Entidade Pública Contratante (EPC)  que é Governo da Província  de  Luanda, Largo Irene Cohen nº 1 Distrito da Ingombota  e o correio electrónico  ucp.gpl@luanda.gov.ao.                                                               

A informação foi prestada esta sexta-feira, à imprensa, pelo presidente do corpo de jurado, Domingos Econgo, durante o acto de abertura de propostas das empresas concorrentes para a recolha e gestão de resíduos sólidos.

Segundo o presidente, 69 empresas procederam à compra dos cadernos de encargos, mas apenas 39 procederam a entrega de propostas para a recolha de resíduos sólidos na capital.

Disse que cada concorrente estará habilitada apenas a propor dois lotes para a limpeza, e cada lote corresponde a um município.

Depois da abertura das propostas, segundo Domingos Econgo, os concorrentes ficarão a espera, entre dez a 15 dias, até a divulgação dos resultados preliminares dos apurados para então poderem apresentar as suas reclamações.

O concurso lançado pelo GPL surge na sequência do Despacho Presidencial de 23 de Fevereiro, que autoriza a despesa e formaliza a abertura do procedimento de contratação  emergencial no valor de trinta e quatro mil milhões , 885 milhões , 662 mil e 22 Kwanzas para  serviços de limpeza pública e recolha de resíduos  sólidos.

Fazem ainda parte do corpo de jurado, a directora provincial do Ambiente Gestão de resíduos e Serviços Comunitário do GPL, Vânia Vaz, o chefe Departamento da Secretária-geral, Mário Paulo, chefe do departamento de Obras Públicas do gabinete provincial de Infra-estruturas, João Faria e o técnico do gabinete de Estudo e Planeamento, Manuel dos Santos.

Nos últimos meses, o cenário que Luanda vive é de lixo espalhado pelas ruas, contentores retirados dos pontos habituais, fumaça resultante da colocação de fogo em amontoados de resíduos sólidos, por parte de alguns municípes, para impedir que os vermes penetrem nas residências.

Luanda produz, diariamente, pelo menos seis mil 800 toneladas de resíduos sólidos, que eram recolhidos, até 2020, por seis operadoras de limpeza.  

A seis empresas, que tinham capacidade de recolha de apenas 60 por cento do lixo produzido na capital, perderam as suas licenças em decorrência da suspensão dos contratos públicos, pelo GPL.

Para a recolha de lixo, Luanda trabalhava com as empresas Queiroz Galvão, responsável pelo município de Luanda, Vista Weste, municípios do Talatona e Belas, Nova Ambiental, por Viana, Rota Ambiental, por Cacuaco, Elisal, por Cazenga, e Sã Ambiente por Icolo e Bengo e Quiçama.

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