Estados Unidos

Esposa do polícia que sufocou George Floyd pediu divórcio

A mulher do agora ex-polícia acusado de ter causado a morte a um homem negro desarmado, em Minneapolis, pediu "a dissolução do casamento".

Esposa do polícia que sufocou George Floyd pediu divórcio
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De acordo com um comunicado dos seus advogados tornado público na sexta-feira à noite, Kellie Chauvin "está devastada pela morte de Floyd", dirigindo as condolências "aos familiares, entes queridos e a todas as pessoas que estão a sofrer".

A antiga Mrs. Minnesota pede que os seus filhos, fruto de um casamento anterior, pais e restante família sejam poupados "durante este momento difícil".

Natural do Laos, na Ásia, e com origens no grupo étnico Hmong, Kellie viveu grande parte da infância como refugiada. Aos três anos, corria o ano de 1977, foi obrigada a fugir com a família para a Tailândia, onde viveu num campo de migrantes até ao início da década seguinte, altura em que chegou ao EUA. Anos mais tarde, viria a casar, ter filhos e formar-se em radiologia. Já divorciada do primeiro marido, foi no hospital onde trabalhava, em Minneapolis, que conheceu aquele que viria a ser o segundo. Derek Chauvin levava, na altura, um recluso a fazer um exame, quando a convidou para um encontro, relata a imprensa local.

George Floyd, 46 anos, afro-americano, morreu na segunda-feira, na sequência de uma detenção violenta, numa rua de Minneapolis, no Minnesota. Teria, alegadamente, tentado usar uma nota falsa de 20 dólares. Durante nove minutos, teve o pescoço pressionado contra o chão pelo joelho do polícia Derek Chauvin. "Não consigo respirar", disse, pedindo clemência. Depois, perdeu os sentidos. Os últimos momentos de vida ficaram gravados num vídeo perturbador, ele no chão, o agente a asfixiá-lo, testemunhas a pedirem que parasse.

Chauvin foi detido na sexta-feira e está acusado de homicídio por negligência.

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