A partir do próximo ano

Ensino especial vai ser redimensionado

O ensino especial começa a ser redimensionado, a partir do ano lectivo, em núcleos de apoio técnico às demais instituições, no quadro do programa de implementação generalizada da educação especial em todas as escolas.

Ensino especial vai ser redimensionado
D.R.

A educação especial controla actualmente mais de 36 mil alunos com necessidades educativas especiais matriculados em todo país, com 1.200 professores especializados.

 

Segundo o director-geral do Instituto Nacional de Educação Especial, Lucas Luciano, a medida resulta de várias convenções e tratados internacionais ratificados por Angola.

O sector, adiantou o responsável, tem em carteira um projecto de inclusão dos estudantes com necessidades educativas especiais nas escolas do ensino geral, medida já implementada, de forma experimental, em 13 províncias, desde o princípio do presente ano lectivo.

Para atender a nova realidade, de acordo com Lucas Luciano, o Ministério da Educação tem em curso um programa de formação de professores do ensino geral sobre técnicas e métodos de educação especial, sobretudo versadas na comunicação gestual.

No quadro da estratégia de generalização do ensino especial, referiu,  o Ministério da Educação prevê a inclusão de conteúdos sobre educação especial nos currículos de formação de professores, de modo a assegurar que os futuros docentes estejam habilitados a promover a inclusão plena dos alunos afectados por deficiências de vária índole.

A educação inclusiva, avançou, já é uma realidade no país e o sector da educação orienta que  os alunos com necessidades educativas especiais devem ser matriculadas nas escolas mais próximas de casa, que devem estar dotadas de  professores habilitados com suportes técnicos necessários para o atendimento dos referidos petizes.

Revelou que o sector controla actualmente mais de 36 mil alunos com necessidades educativas especiais matriculados em todo país, com 1.200 professores especializados.

Apesar das estratégias traçadas, o responsável apontou as dificuldades de aquisição de equipamentos técnicos, a maioria dos quais considerados escassos no mercado nacional, como principais dificuldades que enfermam o ensino especial em Angola.

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