ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA 2022

Unita considera "eleitoralista" a proposta orçamental para o próximo ano.

A Unita considerou, hoje, propaganda política com “fortes sinais de corrupção” a proposta de Orçamento Geral do Estado para 2022 na sessão plenária de discussão e aprovação da proposta de lei.

Unita considera "eleitoralista" a proposta orçamental para o próximo ano.
D.R

Segundo o líder do grupo parlamentar da UNITA, Adalberto Costa Júnior,  a proposta de OGE 2022 prevê gastos de 18,7 biliões de kwanzas dos quais, de acordo com estimativas do Governo, 6,3 biliões de kwanzas serão destinados a pagar despesas " e os restantes 11,3 biliões de kwanzas são a parte correspondente às despesas, cujo consumo ocorrem em 2022.

Adalberto Costa Júnior considerou que "culpar" a covid-19 e a crise do petróleo "é persistir no erro de sempre, não discutir as causas reais da crise económica e social em Angola".

De acordo com Adalberto Costa Júnior, ao longo do mandato actual a economia tem refletido "um acumular de pobreza ano após ano e de maneira bastante acelerada".

Adalberto Costa Júnior apontou como solução "promover reformas políticas e económicas que propiciem ao país um marco elevado e que, por sua vez, determine a capacidade da economia gerar poupança doméstica e externa, acumular capital nacional e estrangeiro, acumular tecnologia de produção, incrementar os seus níveis de produtividade e ocorrer uma valorização natural dos salários como consequência".

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